Hoje são muitos os nomes femininos que se destacam na Literatura Portuguesa (e internacional), que nos deleitam com as suas obras nos vários géneros literários, que nos prendem à sua escrita e a quem a sociedade reconhece o contributo para as mais diversas áreas.
Tem sido este um longo e árduo caminho, percorrido principalmente desde o século XX, quando Portugal assiste ao crescimento do feminismo durante o período da implantação da República e o aparecimento de movimentos femininos, as lutas para a construção da igualdade, do acesso à instrução.
Florbela Espanca (1894-1930) foi uma das raras mulheres que acedeu à educação superior, impôs-se num período de acérrimo conservadorismo, pela sua poesia de lírica forte e impressiva, rompendo com os cânones socias e sociais da época pelas temáticas por ela tratadas.
Nos anos seguintes foram muitas as escritoras que deixaram obra notável, das quais destacamos: Irene Lisboa (1892-1958), Maria Archer (1899-1982), Ilse Losa (1913-2006), Maria Judite de Carvalho (1921-1998), Matilde Rosa Araújo (1921-2010), Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), Maria Velho da Costa (1938-2020).
Nas últimas décadas são crescentes os nomes que se impõem na poesia e na literatura portuguesa em geral: Alice Vieira, Rita Taborda Duarte, Hélia Correia, Inês Pedrosa, Ana Marques Gastão, Filipa Leal...
Mulheres escritoras que têm marcado e marcam o seu lugar no mundo.
Sem comentários:
Enviar um comentário