quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Pelo S. Martinho...

 ... castanhas assadas, pão e vinho.
Este é um dos provérbios populares que se dizem por esta época, em que a castanha é rainha e S. Martinho é cavaleiro milagreiro que se preocupa com quem é pobre e desprotegido.
Conta a lenda que Martinho, nascido no século IV em território do império romano - Sabaria, na antiga Panónia, hoje Hungria - era filho de um soldado do exército romano e, como mandava a tradição, também devia seguir a vida militar. Embora seguindo a religião dos deuses venerados no império romano, tinha simpatia pela religião pregada há trezentos anos por um homem bom da Nazaré. Um dia aconteceu algo que marcaria para sempre a sua vida.   
Numa noite muitíssimo fria e chuvosa, às portas de Amiens, França, Martinho ia no seu cavalo, regressando a casa, quando percebeu à beira da estrada um pobre com ar miserável e esfarrapado, que lhe pediu esmola. Martinho não levava qualquer moeda consigo e, num gesto de solidariedade, cortou ao meio a sua capa (clâmide) que entregou ao mendigo para se agasalhar. De imediato a chuva e o frio pararam e o sol, radioso e quente, apareceu por entre as nuvens. Prosseguindo viagem Martinho sentiu-se um homem novo e pensou: sinal do céu? Seria milagre?


Então, e as castanhas? Por que comemos castanhas no S. Martinho?
O S. Martinho comemora-se numa época em em que é feita a apanha das castanhas (outubro, novembro, dezembro) por isso é natural que um belo Magusto feito ao livre, com uma temperatura amena, seja uma boa forma de festejar o santo milagreiro. 

créditos: https://www.leme.pt/biografias/m/martinho.html

Sem comentários:

Enviar um comentário